O Homem Chamado Jesus

Textos Bíblicos: Mateus 16.13-16; Marcos 4.35-41

Conhecer a identidade de Jesus, é sem dúvida alguma, penetrar na essência da história humana, descortinar o que existe de mais puro e relevante na antropologia… Jesus é o tema mais polêmico e contraditório para os racionalistas gnósticos, para aqueles que negam sua real e magnitude natureza divina…. A pergunta “Quem é este?”, tem percorrido a história no transcurso dos séculos e chegado com ressonância até os nossos dias. Quem é Jesus?

1 – A Resposta Gnóstica:

Em todas as suas formas, ensinava que Jesus era uma emanação – “Acon” – espiritual (anjos). Jamais verbo Divino encarnado.

2 – A Resposta Ariana:

O Presbítero de Alexandria invocou a ideia da inferioridade do “logos” em relação ao Pai; Ele foi criado, portanto não é Deus.

3 – A Resposta Docetista:

Jesus é inteiramente Divino, seu corpo é apenas um disfarce – Ele não foi genuinamente homem, pois a matéria limita a divindade – Jesus é Deus em essência eterna apenas.

Cristo é Deus; Jesus, o corpo usado – possessão temporária.

4 – A Resposta Triteísta:

Jesus é um outro Deus.

5 – A Resposta Ebionita:

A legislação judaico-cristã – a doutrina da fé e obras; Jesus não é igual ao Pai.

Entrementes, vejamos o que o texto bíblico nos assegura da personalidade e identidade de Jesus:

I – A Necessidade de se Conhecer Jesus – Mateus 16.13

a – Jesus revela que é possível estar com a multidão, fazer milagres e curas, porém ser confundido com outros personagens – vs 13,14.

1 – Conhecer a Jesus é ter experiência e revelação de sua pessoa;

b – O texto de Marcos 4.35-41, mostra-nos que os discípulos possuíam uma teologia superficial da identidade do Filho de Deus:

1 – Quem é este?! – Mostra perplexidade e desconhecimento.

II – A Busca da Revelação da Identidade de Jesus aos Domésticos da Fé – Discípulos

a – A pergunta de Jesus – Mateus 16.15

1 – Jesus não tolera omissão, ignorância ou desconhecimento de Sua pessoa na igreja.

2 – A igreja é desafiada a conhecer seu Pastor-Supremo – João 10.14.

3 – O profeta Ozéias, conclama ao povo de Deus que o conheça – Conhecer a Jesus é crescer na graça Divina.

III – A Identidade de Jesus Revelada:

a – A revelação espiritual nos lábios de Pedro – Mateus 16.16

1 – Jesus, o Cristo:

a – Mais do que simplesmente ungido, Ele é o Messias Prometido.

2- Jesus, o Filho do Deus Vivo:

a – Mostra a natureza eterna de Jesus – Ele é mais do que um homem, Jesus é Deus – Verbo Encarnado.

Conclusão

Sabemos que existe uma diversidade teórica e herética a respeito da natureza e identidade de Jesus. Todavia, o Espírito Santo, mestre e teólogo por excelência, tem dado a plena revelação e entendimento do homem chamado Jesus. Você já conhece-o como Filho do Deus Vivo?

Neste momento, te desafio a uma entrega sem reservas ao Jesus, o verbo do Deus Vivo.

Talvez você já o conhece historicamente, filosoficamente, mas jamais obteve uma revelação espiritual do Jesus vivo – o Espírito Santo (1 Coríntios 12. 1-2) é quem lhe toca, ensina, dirige, convence nesta necessidade de crer nEle como o Filho do Deus Vivo.

Jesus, nossa certeza de vida eterna. Jesus é a expressa imagem do Deus invisível. Ele é o único que viu a Deus em toda sua essência e glória (Efésios 4.10).

Ele é o próprio Deus (João 1.1). Jesus é o criador e senhor de todas as coisas (Col 1.16-19) – Ele reina nos céus, na terra, na igreja, não reconhece qualquer outro senhorio – sejam visíveis, sejam invisíveis, sejam espirituais ou humanos (Jesus governa todas as coisas e anulou a sentença de morte, dando-nos vida com abundância).

Jesus é o nosso resgatador eterno (Col. 1.14, 20) – A Igreja é Dele, Ele é o cabeça, portanto, sabe governar o seu povo. Somos filhos amados, herdeiros do seu reino, por isso Ele cuida de nós. Jesus jamais negará sua condição de Redentor nosso – Ele permanecerá sempre fiel.

Diante do grande amor e fidelidade do nosso maravilhoso redentor, resta-nos refletir: “Se somos tão mesquinhos, tão limitados e desobedientes, mesmo assim, somos tão abençoados e amados, por que não agradá-lo agora mesmo?”

Por: Pr. Luiz Gustavo Garcia de Queiroz