A Pérola da Autoestima
Texto Bíblico: Js 1.5-7;9; Jr 1.6-9, Lv 19.18; Lc 10.27; Rm 13.9
É comum supervalorizar a discrição, a humildade, a modéstia. Por outro lado, condena-se o orgulho, a soberba, a presunção, o egoísmo e coisa semelhante.
O crente é, portanto, ensinado desde o início a renunciar o Eu, o orgulho e capricho etc. A palavra dominante é RENUNCIAR, esvaziar-se de si mesmo, sofrer a humilhação… Aprendemos a internalizar conteúdos inestimáveis para a teologia do vazio e despojamento.
Aonde estaria o perigo desta ênfase? Nas próximas linhas veremos como estas implicações interferem, influenciam e condicionam a autoestima do crente.
1 – A Importância e Necessidade de uma Autoestima Equilibrada
1.1 – O princípio de amar o tu, demanda amar o Eu: a relação é dinâmica = Eu ->Tu
a – É impossível amar o próximo sem amar a si mesmo.
2 – Elementos Desencadeadores da Autoestima:
2.1 – Na autoestima negativa:
a – O lar: educação neurótica, agressividade e violência emocional;
b – A escola: discriminação e preconceito;
c – A igreja: ausência de afetividade, solidariedade e compreensão social;
d – O ambiente de trabalho: perseguição, discriminação, competitividade.
2.2 – Na autoestima positiva:
a – Lar equilibrado, ajustado e maior grau de afetividade;
b – No ambiente de trabalho: valorização à pessoa humana, estímulos e reforços a produzir, crescer, tratamento e dignidade no relacionamento profissional.
c – Na escola: valorização e respeito humano (tratamento imparcial, coerência e postura disciplinar);
d – Na igreja: incentivos aos bons tratamentos – elogios, apreços, cortesias, tratamento fraternal e solidariedade cristã.
3 – Características de Uma Boa Autoestima:
3.1 – Capacidade de suportar elementos indesejáveis, mantendo-se neutro – manter-se firme, inabalável, resiliente e consistente;
3.2 – Manter o ânimo e a confiança em si mesmo diante das tarefas e desafios da vida – Ele é corajoso, disposto, determinado, paciente na tribulação, alegre na esperança, perseverante na oração e confia sempre no sucesso em Deus;
3.3 – Tranquilidade, racionalidade e plena consciência dos seus limites – a pessoa sabe a medida de seu cacife, vocação e êxito;
3.4 – Aspirações, ambições e sonhos realistas e coerentes com a postura cristã – Sonhos são diferentes de fantasias; Ambições são diferentes de loucura pelo sucesso a qualquer custo; Aspirações metas e planos perseguidos ( a nível pessoal, sentimental, intelectual, social, familiar, moral, emocional, profissional e espiritual);
3.5 – Aceitação de si mesmo – para compreender os outros; para amar o semelhante.
Eu não devo amar o outro antes de mim, amar o outro mais do que a mim, mas devo amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a mim mesmo.
CONCLUSÃO
A terapia por excelência é ter a grata surpresa de que Deus nos ama, nos compreende, nos aceita como somos;
A reversão maior do quadra da estima é: Deus quer que sejamos bem-sucedidos em tudo – isto não ensina a pseudo-prosperidade (ganância). O Senhor quer que nos orgulhemos naquilo que somos N’Ele – a consciência de ser em Cristo.
Podemos todas as coisas naquele que nos fortalece, podemos viver contentes em toda e qualquer situação. Quem segue Jesus é um autocrata, isto é, soberano, absoluto e independente. Assim, pode administrar bem as circunstâncias adversas, vencer a ansiedade desmensurada, o nervosismo extremado, as fobias diversas, as inseguranças e incertezas da existência. Para vivenciar a autoestima, exerça primeiro o auto-controle!
Deus lhe abençoe!
Por: Pr. Luiz Gustavo Garcia de Queiroz