O Cristão e o Namoro
Textos Bíblicos: I Co 7.8-9; I Tm 4.12; II Tm 2.22
O assunto é bastante conhecido, complexo e saturado. Parece que acostumamos a encarar determinadas questões sob a ótica da nossa cultura e inserimos nela os conceitos e valores nossos a respeito do que é familiar – o namoro.
A Bíblia não apresenta nenhum modelo de namoro que possa ser comparado ao dos nossos dias. Ela nos fala com clareza de noivado e casamento, porém de namoro, propriamente dito, nos moldes da sociedade pós-moderna, ela silencia e censura os comportamentos da paixão, da licenciosidade, da permissividade e de toda sensualidade carnal.
01 – A Cultura Brasileira do Namoro:
1.1 – O Namoro Antigo:
- No lar: acompanhado, vigiado pelos parentes da moça;
- Na integração familiar: o rapaz conhecia a moça e seus familiares e era também conhecido (após ser sabatinado);
- A intencionalidade e propósito no namoro: O rapaz tinha que mostrar e ganhar a confiança dos pais.
1.2 – O Namoro Pós-Moderno:
- O Ambiente: rua, lugares diversos (cinema, boite etc);
- Exclusivismo e isolamento parental: a visão pós-moderna é de desagregar os vínculos afetivos do lar;
- A paixão como propósito e intencionalidade: o sensual, o prazer “a priori”, antes do casamento (incentivo da mídia pornográfica tupiniquim).
02 – A Cultura Hebraica do Namoro – O Pano de Fundo da Moral Cristã
2.1 – Os pais encaminhavam, discutiam e escolhiam os pares em tenra idade (12 e 13 anos respectivamente para meninas e meninos)
2.2 – Não havia namoro, mas noivado, por isso alguns detalhes eram observados:
- Dispensa do serviço militar (Dt 20.7);
- Separação de corpos durante um ano: realizavam festas e cerimônia, trocas de presentes e banquetes entre os familiares e amigos;
- Eram considerados casados (Mt 1.19) porém, a consumação só viria após um ano.
2.3 – O Modelo Cristão de Namoro
- Prescreve intencionalidade e propósito de formar uma família (I Co 7.8-9);
- Prescreve pureza nos relacionamentos afetivos e sentimentais (I Tm 4.12; II Tm 2.22);
- Prescreve um envolvimento fraterno-familiar:
- É preciso obter a bênção e a aprovação dos pais;
- É importante respeitar a ética social evangélica – o cuidado das aparências;
- Conhecer a moça ou o rapaz é, antes de tudo, relacionar-se com os pais destes.
CONCLUSÃO
Namorar para passar tempo, “curtir” ou “ficar”, ou simplesmente para não ficar sozinho(a), ou mesmo para se “aliviar” sexualmente, são todas práticas condenadas, desaprovadas e estranhas à Bíblia.
Por: Pr. Luiz Gustavo Garcia de Queiroz