Nesta palavra, verdade, temos um assunto preferido dos pensadores, tanto hebreus como gregos (João 18.38). Esta expressão nos lábios de Jesus tem um plano de fundo muito significativo. Notemos:

I – Jesus é a verdade, porque Ele é fiel!

No Velho Testamento, especialmente no livro de Salmos, a palavra verdade significa realmente fidelidade (Salmos 25.10/86.5). Tomada neste sentido, a palavra verdade aqui nos diz que Jesus é aquele em quem podemos confiar absolutamente, sem qualquer receio de que Ele possa nos trair. Esta possibilidade está simplesmente excluída: Jesus sempre é fiel (Apocalipse 19.11)

II – Jesus é a verdade, porque Ele é real e genuíno!

Assim os gregos interpretavam a palavra aletheia que traduzida, significa verdade. O verdadeiro é aquilo que se distingue do falso. É o genuíno em contraposição ao falsificado. Em Jesus não há nem falsidade e nem falsificação. Quem se encontra com Jesus, encontra o real, o genuíno – a verdade! Em Jesus acabam todos os “talvez”, os “pode ser”, os substitutos, as imitações e as sombras. NEle achamos a realidade. Por isso, só Ele pode nos falar cabalmente sobre Deus e nos revelar quem é o Pai (João 1.14,18).

III – Jesus como verdade, quer tornar-se nossa vivência. Segundo o Evangelho de João, a verdade não dever ser aceita apenas intelectualmente, mas praticada (João 3.2). Quem anda com Cristo, esse também pratica a verdade (I João 1.6)

Conclusão:

I – Há caminhos é há UM CAMINHO: naqueles os homens se perdem e se desesperam; Neste único e verdadeiro caminho, o homem encontra uma saída para a vida.

II – Há uma verdade e muitas falsificações. Estas refletem a infidelidade do homem; Aquela, a genuinidade divina. Por que ficar com o falso quando temos acesso ao verdadeiro?

III – Há uma vida verdadeira e muitas vidas “imitação”. Estas imitações são resultados de caminhos falsos. A verdadeira, a benção da presença de Deus para a vida do homem (João 14.6)

POR: Pr. Luiz Gustavo Garcia de Queiroz